quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

choro, chorinho




para que tu rias um pouco
finjo de louco
para que me ames
faço que só
para que cantes
toco
e para que te reconfortes
sou forte...

agora
que fazer
indo embora você ?







segunda-feira, 1 de outubro de 2012

coisas que explodem no microondas


http://coisasquexplodem.blogspot.com.br/

tomate
ovos
(cozidos
ou não
de codorna
de galinha todos)
uva (sério)
farofa
que mais (?)



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Hoje é domingo


Hoje é domingo,
pede cachimbo...

cachimbo é de ouro
bate no touro

o touro é valente
bate na gente

a gente é fraco
cai no buraco

buraco é fundo
acabou-se o mundo.


Outros portos



(para Caetano e Mautner)



Atrás daquela onda,
tem mais outra,
e outra onda...

Além desses ares,
outros mares,
se procurares...

É mister resistir ao
irresistível,
irrefreável...

Faz só 15 minutos
que partimos do último cais;

Depois daquela linha, quantos portos
não haverá por detrás?


sábado, 1 de setembro de 2012

mito de sísifo II


a angústia -
é como um braço:
às vezes, na hora de dormir
incomoda, esse não saber
o que fazer com ela...

mas é respirar
profundamente,
e saber que ela é só
e também você


SPC


(serviço de proteção ao crédito)



- não é que eles não sejam confiáveis,
é que você é mais que todos.



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nada tem a ver com ela

Nada nada tem o que se pareça
nada, nada tem a ver comigo
nada, nada para fora de mim
nada para dentro.

Nada que quer sair sai nadando
                   a não ser que se cuspa na água. 

Nada, na verdade se expele.
A vontade maior de dizer algo nada
                    em ciclos. nada que dá voltas.

Nada que engana dura pouco.
Como nada que se acende se apaga
                    a não ser que se jogue tempo
                    a não ser que se jogue água

nada faz nada            Nanda nunca fez nada
nada fer nada
nada fernanda
                         nada, Fernanda
                                  nada para longe.

domingo, 26 de agosto de 2012

6o sentido



Eu vejo poemas mortos.
não sei bem se mortos, diria
que alguns ainda nem nasceram.

Eles me olham, me fintam
analisam meu caminhar (torto e desajeitado)
alguns vão comigo pra todo lado, outros, aparecem-me
e tiram a roupa e se exibem inteiras num breve instante...

Por isso não leio, não escrevo
estão cá comigo os poemas, (um me observa
por sobre o ombro, enquanto derramo essas linhas natimortas).

E às vezes eu falo por eles...


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sanduíches de Miga



. Intriga
. Instiga
. Amiga
. Antiga
.
.
.
tá faltando alguma coisa?


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Minha sombra


Sombra (de vela)
não me preocupo mais
(com ela)