Que medo é esse
que traz seu nome
e faz do esforço
do desapego
um mal necessário ao homem.
Assiste
do alto de um relicário
nos retratos de família,
entre o cinzeiro e o porta-copo,
o envolvimento da mente
o recrudescimento dos corpos
Brinda
mais um dia no mundo
que a noite depois consome
Morte,
talvez seja esse teu nome
e a mão que dá
talvez seja a mesma que tira
e você
já não seja só morte
e nem seja só vida.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Nas noites de questionamento
Tudo vai esperar
Pois olhar para você
Esgota a pressa e me levanta no ar
Pergunto e espero uma resposta
Aguardo, aguardo..
"Como é viver assim?"
Encadeado ao seu tempo tão amargo
Quanto você faz
Quanto você não faz
Faz muito de nada
Quanto mais tempo, mais nada
Nesse oceano de cautela
Quantos passos você arrisca?
Na profundidade da dúvida
Há de se escolher uma isca
Nos seus céus de incerteza
Em quanta sabedoria há frieza?
E dentro de si mesmo você se esconde
E por lá fica, como monge
Desse jeito você compartilha?
Vejo o que podemos dividir
E quando volto, confirmo:
Também sou um jabuti
Quanto você faz
Quanto você não faz
Faz muito de nada
Quanto mais tempo, mais nada
Tudo vai esperar
Pois olhar para você
Esgota a pressa e me levanta no ar
Pergunto e espero uma resposta
Aguardo, aguardo..
"Como é viver assim?"
Encadeado ao seu tempo tão amargo
Quanto você faz
Quanto você não faz
Faz muito de nada
Quanto mais tempo, mais nada
Nesse oceano de cautela
Quantos passos você arrisca?
Na profundidade da dúvida
Há de se escolher uma isca
Nos seus céus de incerteza
Em quanta sabedoria há frieza?
E dentro de si mesmo você se esconde
E por lá fica, como monge
Desse jeito você compartilha?
Vejo o que podemos dividir
E quando volto, confirmo:
Também sou um jabuti
Quanto você faz
Quanto você não faz
Faz muito de nada
Quanto mais tempo, mais nada
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