segunda-feira, 31 de maio de 2010

voz

longe da minha
mas esta que
nunca deixou
de ser
a minha
nao posso falar
por outra
onde está,
?
.
.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Manifesto em defesa dos gladiadores

1. O animal homem, se não se pode dizer que é violento, diremos que tem sido ao longo de sua história.

2. Quando não estavam intimamente vinculadas às instituições oficiais, mesmo quando proibidas, as manifestações de violência nunca perderam seu papel ritual.

3. Mesmo o abalo causado na moral cristã pela revolução científica e social deflagrada a partir do renascimento, mais a reforma protestante, nada pelo visto interrompeu essa metafisicisação da vida cotidiana que, quem diria, contaminou até o nosso cego materialismo.

4. A nova bíblia que é a Carta dos Direitos do Homem, das Organizações das Nações Unidas, desvirtuou-se confundindo fins e meios, e, principalmente, perdeu a coragem em si mesma, a confiança.

5. Não é preciso instituir a mentira. Nada calará o instinto criador humano.

6. Let it flow.

7. Se é sabido que a questão da violência é cobertor curto, puxa aqui, descobre ali...

8. Não seria mais conveniente (não nos enganemos), reduzir os danos, tirar benefícios práticos - entretenimento, válvula de escape... - ao invés de suportar o fardo moral?

9. A intenção não é a mesma quando no faustão, aos domingos, aqueles anônimos se humilham cumprindo percursos toscamente obstruídos?

10. Vide o prestígio do Jackass pelo mundo.

11. Casos como de Auschwitz acima de tudo devem ser evitados.

12. Aceitar a violência não é negar a paz. Não é negar a vida.

13. É aceitá-la mais ainda.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Antropologia poética

Apenas no contexto do poema estrutural tem sentido o verso estrutural apenas no contexto do poema estrutural tem sentido o verso estrutural apenas no contexto do poema estrutural tem sentido o verso estrutural apenas no contexto do poema estrutural tem sentido o verso estrutural apenas

sábado, 15 de maio de 2010

Poema de madrugada

Os versos da noite, de insone contemplação,
conversejam com esses cânticos,
que passarinhos em sonolência alvoroçada
gorjeiam à em breve manhã;

(ambos sob o escuro céu que reluta em despedir-se das estrelas,
imanados em gravidade)

em seu íntimo transe, os grilos
- bons companheiros de noitadas -
apenas cri-criem.

Ora, quiçá o sossego tanto das noites enfim
seja somente o avesso em devoção:
sonhos - pra lá foram enlevados todos,
por lá que ora vagueiam ao longe;

(alto, o céu boceja delongadamente do escuro que se abre
à claridade inda preguiçosa)

e a quietude é tanta, ingênua,
que deve surpreender-se
com toda a manhã que sucede.

terça-feira, 11 de maio de 2010

explorando...

domingo, 2 de maio de 2010

teco peteleco

sábado, 1 de maio de 2010

junkie numa festa com estúdio

toco

observo,
absorvo

absinto,

teco